Ahãm cambada...Uhuuuuuuuuuu, desculpe, me empolguei, fico feliz quando tenho bastante tempo em lan house. Como sempre digo, não tenho internet, dependo mais uma vez de lan houses. Agora o assunto polêmico de hoje são os temidos velórios. Eta coisa mais desagradável ir a um velório. Cruzes, tem gente que nem passa perto. Mas eles existem e vão continuar a existir sempre. Pelo menos aqui na Terra. Se em Júpiter ou Saturno ou qualquer outro planeta tenha algum tipo de celebração ou ritual post morten diferente do nosso,eu não sei, afinal de contas não moro lá. Acontece que de fato em um velório a pessoa que menos é falada a respeito é o próprio morto. É, é verdade, a conversa começa através dele e termina quase sempre com um cafézinho, com aquele típico final: "_Vou indo nessa, mas passa lá em casa nem que seja para tomar um chimas bem pra lá de bagual, ou quem sabe fizemo até um churras". Isso se for no sul é claro.
Podemos observar o tipo de público que frequenta um velório, entre tantos outros podemos destacar os chamados urubus, que sempre estão por perto quando ocorrem notícias ruins. Credo os urubus são aqueles indivíduos que só se reúnem quando acontece alguma coisa desagradável, geralmente com doença e morte envolvida.
Existem também aqueles que se reunem para falar mal do morto e de sua família, bãh, chega a ser engraçado, isso se você tiver digamos que um "humor negro" bem apurado, que não é o meu caso. Imagina a cena:"Bãh dona Gertrudes, mesmo depois de morto o fulano continua feio, guria do céu, andam dizendo por aí que a mulher dele tinha um caso com o Alberto leiteiro, que coisa neh, agora finge estar triste mas está muito feliz com a partida do marido..."
Há os caridosos e bons de coração que também prestam auxílio nessas horas, isso não podemos negar. Afinal de contas o mundo não está tão perdido como se imagina. Ainda existem pessoas boas que se importam com as outras. Podemos contar nos dedos, mas elas existem.
Ah sim, quase que ia me esquecendo, outras figuras de extrema importância sãoos pseudo psicólogos. Mas bãh tchê, podemos tirar cada pérola deles que vou te contar. Geralmente eles apresentam uma certa empatia, muito dizem..." É, eu sei como é difícil, vivi isso com meu pai também, foi muito duro...."
Acontece que de fato sou contra vélorios, acho que não deveriam existir, prolongam o sofrimento, definitivamente não concordo com sua existência. Existem maneiras melhores de prestar condolências a família. O velório não é uma delas...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário