quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O ano novo

Você faz com que o ano novo se torne um novo ano? Ainda possui a idéia ilusória de que ele realmente é um ano novo? Ainda insiste em dizer " Neste ano vou fazer tudo o que não fiz no ano passado!" Acredita ainda nisso? Ou será que não está deixando o tempo passar e bota desculpa ao acaso e se auto protege dizendo que no próximo ano irá tomar novas atitudes? Estás com a pulga atrás do nariz devido a essas metralhadas indagações mundanas? Não? És duro na queda? Então tá...
Não fique esperando o tempo certo para as coisas acontecerem, o tempo certo é agora, neste exato período em que estás lendo esta crônica. Enquanto você lê, preste atenção na vida que se passa através de sua janela. As vezes tem sol, as vezes chove, mas o tempo continua se mantendo de um forma ou de outra. Depende de como você interpreta a situação. Podes tomar banho de sol mas também podes tomar banho de chuva. Pode se queimar? Sim pode, como também pode pegar um resfriado, mas a vida continua em suas andanças sem esperar a sua opinião. Ela não está nem aí para o que você pensa ou faz. Ou você acompanha ela e segue com a valsa ou simplesmente ficará a ver navios. A vida não te permite pensar em ficar parado as vezes...
Por isso entre em movimento, remelexa os joelhos oras. Coloque na prática seus sonhos, nem que eles sejam os mais imbecis. Mas são seus sonhos...Transforme seus sonhos na realidade nossa de cada dia. Por mais que essa realidade não seja perfeita como nos filmes, ela nos pertence, portanto mãos à obra! Eu já comecei com meus escritos e você, o que irá fazer? Mas nem se preocuope, tens tempo ainda, afinal o tempo é seu, é meu, é nosso e também não é de ninguém. Depende novamente de como interpretamos...
Então não espere para mudar seus atos neste ano que vem à tona. Faça agora, faça hoje, pense, sinta, chore, faça, conte piadas, seja imbecil, seja você mesmo o artista de sua própria existência sem esperar o próximo texto da novelas das oito...
Sacou? Saquei! Pensou? Pensei!
Vá à luta oras!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Beija-flor e o Pica-pau

Bom, acompanha minha linha de raciocínio: Por que beija flor tem o nome de beija flor se ele não tem boca e sim bico? Soa mais bonito?Que eu saiba quem tem bico bica, pica, sei lá, mas jamais beijaria. Tanto que existe o ditado "dois bicudos não se beijam" ainda bem que a flor não tem bico se não o negócio ia ficar pra lá de esquisito. Imagina se fosse Pica flor? Ou Bica Flor? É, soaria meio esquisito, um ar meio de desmatamento, assassinato de inúmeras plantinhas indefesas. Até por que o beija flor é todo educado com as flores, diria que delicado até demais, para não dizer um animal meio gay, ou seja muito, mas muito abichornado. Bom, cada um com seus cada uns...

Agora, enquanto tu pensa nisso cheguemos ao lance do Sr. Pica Pau. Por que que ele então tem esse nome a partir dessa linha de raciocínio? Primeiro que ele não pica a madeira, mas sim bica, deveria ser o Bica Pau. Mas daí pode soar meio pornográfico. Imagina como as criancinhas fãs do desenho do bicho da risada mais legal que existe ficariam? Ficariam desoladas, sabendo que ele é um baita de um ser sem vergonha. Bom, continuamos com as hipocrisias do mundo.

Mas por quê que um foi privilegiado e o outro não? O beija flor é afeminado, é por isso? O Pica Pau é enrustido? Que eu saiba não, não faz sentido. Igualdade de direito já.
E ainda dizem que esse país é democrático, se é assim com os bichos, imagina com os humanos...afff

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Aprendendo a sentir


Bem, está certo que podemos compreender muitas coisas, concordo. Entendemos bastante desde o corpo humano até projetar aviões que utilizam combustível azul que não sei do que é feito. Sim, somos inteligentes, mas será que somos inteligentes quando o assunto se trata de sentimentos?
Não sei, não posso dizer por você ou por outros, mas posso dizer por mim. Tenho minhas dúvidas, não sei se sinto de forma equivalente ao que entendo do mundo lá fora. Mas ergunto, será que temos que entender o mundo lá fora? Acho que sim, faz sentido, senão teríamos motivos para estudar em escolas, universidades. Mas em nosso mundo interior, temos alguma escola, faculdade? Não, não temos. Pode ser por isso que o mundo anda adoencendo coletivamente, mais e mais? Já reparou no aumento da tal da depressão? Seria por isso? Não sei, pode ser uma hipótese a ser estudada...
Estamos perdendo a simplicidade de sentir. Sim, lamento lhe informar estamos. Por isso que estamos adoecendo, usando drogas ou tomando os mais variados tipos de medicamentos. Por acaso já olhaste na beleza de uma formiga que carrega cerca de nove vezes o seu peso? Não? Coincidência, pois eu também não. É, não tive tempo ou simplesmente não estava a ver de uma estúpida formiga fazer o seu trabalho fajuto. Tenho mais coisas a fazer, é final de ano, final de curso ou posso inventar qualquer outra desculpa. Sei lá.
Não contemplo mais o simples, penso no que tenho que fazer depois. Quem sabe eu esteja doente também. Bem, é provável, mas se eu inventei essa doença de não contemplar o simples, posso descobrir a cura. Escrever poderia ser o início. Posso começar por sentir aquilo que estou escrevendo. Afinal de contas não são meras palavras que formam frases sem sentido. São idéias, pensamentos, emoções.
Realmente faz sentido, gosto de escrever. Então sinto coisas boas quando escrevo, caso contrário faria qualquer outra coisa. Quem sabe escrever fosse minha forma de cura? Acho que sim, prefiro pensar por este caminho do que não ter fé em absolutamente nada.

sábado, 4 de dezembro de 2010

O XXI Festival da Palha Braba


Estes tempos assisti a vigésima primeira edição do Festival Palha Braba ou se preferir americanizar ele " The Palha Braba Festival" formado pelos mais diversos grupos nos quais destacamos:
"Os Trompetes de Falópio": Um grupo de sopros, composto exclusivamente por ginecologistas e obstetras, com a seguinte formação: Dr Doado no sax tenor, Dr Pecido no sax alto, Dr Mentado no trompete e vocais e Dr Poroso no sax soprano e voz principal. Defenderram seguinte canção: Vai gina! Vai Gina! Foi sucesso de público, todos gostaram...
"Anarcrônicos": Um grupo de ex punks revoltados com o póprio sistema que acabaram se tornando escritores de auto ajuda. Acabaram percebendo a possibilidade de trabalhar paralelamente com a música. Como eles são mais fechados e mau humorados não pude conversar com os integrantes. Defenderam então a música: "O sistema é o sistema". Não agradou o público, foram vaiados a partir do segundo minuto da canção, acabaram saindo do palco revoltados por causa dos tomates jogados em seus moicanos falsos.
"Maria Tereza e Maria Jordana & Grupo": Bom damos destaque a essa dupla de idosas que realmente fizeram sacudir os ossos do público com a música "Sou velha mas não sou surda". O público foi a um orgasmo impressionante. Um dos grandes destaques deste festival, sem sombra de dúvida!
"The Milicos": Um grupo de militares do 27ª regimento de infantaria motorizada, composta pelos oficiais: Tenente Mendonça (vocal), Capitão Farinha ( guitarra solo) e pelos sargentos Medina ( bateria e backing vocal), Peixoto (guitarra base) e Tavares (contra baixo) Defenderam a canção " As portas da ditadura". Ao término da música os militares foram vaiados devido ao conteúdo da canção que expressava a importância da ditadura em nosso país. Claro que ninguém assumiu a autoria das vaias. Foi o ponto fraco do festival.
''Quarteto Sangue Bom'': Um conjunto de vampiros hemofílicos que se reúnem para fazer um jazz, digamos A positivo!! Defenderam a canção "O que corre nas suas veias" com os seguintes músicos: Mano Giba (sax alto) Morcegão (bateria) Malaquias (violão e voz) e Pedro Bat(contrabaixo). Destaco o medo que os ouvintes demonstraram depois d final da canção onde continha a seguinte mensagem subliminar "Agora eu te pego, seu sangue é meu, não foi ele, nem eu, teu sangue será meu". Ocorreu um princípio de tumulto mas os psicólogos entraram em ação e acalmaram os ânimos, por falar nisso...
"João Gardenal trio": Trio este formado por um grupo de psicólogos revoltados com a excessiva medicação de seus paciente. João Maria (especializado em mudança de sexo e bateria) Filisteu (especializado em traumas de infância e guitarras) e Golias (especialista em complexo de superioridade e contra baixo). Defenderam a sugestiva canção " A psiquê que não tem porque"
"The Lennons": Um grupo de hippie budistas embalados pela erva sem vergonha. Defenderam a canção "Pô aeee". Não se sabe ao certo se foi um reggae ou um xote pelo fato dos músicos estarem completamente drogados. Apenas no final da canção acertaram o ritmo, a 20 segundos do final. Mas valeu a pena...
Bem amigos do blog do Mativi, voltaremos daqui a pouco mais com os outros participantes do XXI Festival Palha Braba, até mais!!
Fuiiii

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O clã...

Mas primeiro eis o poema:

" Doutor Turíbio, Excêntrico, genial!
Inquieto, anormal!!
Parece não respirar, inspira se ao falar,
Fez vida de professor, a gaita o fez doutor,
Inigualável o seu dom,
De soprar e sair som,
Branda doce melodia, que faz noite virar dia,
Colecionador de troféu, pensa encarando o céu,
Notável da garganta rouca...
...Mágico da gaita de boca "

Esse poema foi escrito por Márcio Colombo, hoje está um uma moldura de vidro muito bem feito, muito bem arquitetado pela minha grande amiga Laura (apenas para esclarecer os seus verdadeiros autores)

Mas mesmo depois de terem ido, alguns artistas ainda mantém a sua arte viva. Por mais contraditório que pareça, as vezes a arte não tem sentido, as vezes a arte não tem motivo, ele simplesmente é o que é, sem precisar ser...

Por isso ao artista deixar a sua marca no mundo, ou ele será respeitado ou será repudiado, não existindo um meio termo, algumas pessoas simplesmente se encantam, outras não...

Por isso a existência do clã dos Turibios, Não sendo clã dos Mativi, mas apenas Turíbios. Os Turíbios eram e são esquisitos, são inquietos, são de lua, são temperamentais e são artistas. Vieram para mostrar a sua arte para o mundo. No início o movimento conta apenas com dois integrantes, um que tocava gaita e outro que tocava violão, mas esse movimento ainda está no início, tem muito o que dar ainda...

Muitas vezes observamos artistas que são apenas artistas no palco. Eles tem uma vida tranquila, ai tiram o terno e gravata, sobem no palco, se apresentam e vão embora, voltando ao ciclo da vida de ordem natural...

Mas perae, nem todos fazem isso, alguns vestem esse personagem sempre, seja na forma de falar, seja nos gestos ou sejam em suas atitudes. São vistos como excêntricos e até considerados muitas vezes loucos. Mas deixai os loucos que vivam sua loucura oras. Tantos normais enraizados em seus problemas mundos que esquecem até de rir de si mesmos... ORAS

Mas isso é apenas o início, de algo que não sei onde vai dar, mas chegará a lugar algum
...ou nenhum?

Bem vindos ao meu mundo contraditório!!!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Em um dia qualquer...

Na loja...

Entra João, bem tranqüilo, vai até o balcão principal da loja que vendia um pouco de tudo, principalmente roupas caras e que ninguém usaria se soubesse o verdadeiro preço, João então pergunta:

_ Olá er, gostaria de...

Entra o vendedor sem paciência reponde: _Seu CPF por favor senhor?

João_ Mais eu apenas queria...

Vendedor:_ Possui RG, algum imóvel em seu nome, carro moto?

Vendedor: _ Algum convênio de saúde?

Vendedor: _ Quanto o senhor ganha por mês?

Vendedor: _ Carteira assinada ou autônomo?

Vendedor: _ Telefone de duas pessoas para pegarmos referências?

Vendedor: _ Aceita um café?

João: _ Ok! Cordial de sua parte (nesse momento toma o cafezinho que em meio gole desaparece...)

João: _ Este café esta frio....

Vendedor: É o único que temos senhor, estamos aqui para servi-lo...

João_ Amigo, eu apenas queria...

Vendedor: A compra será a vista ou a prazo? Aceitamos todos os cartões, inclusive aquele que você não usa!

João_ PUTA QUE PARIU SEU FILHO DA PUTA, QUE SACO CARALHO, VAI SE FERRAR, EU SÓ QUERO SABER SE POSSO USAR O MALDITO DO TEU BANHEIRO!!!! QUERO APENAS CAGAR, DE MERDA JÁ CHEGA O MEU INTESTINO QUE TÁ CHEIO RAIOSSSSSSSSSS

sábado, 27 de novembro de 2010

A mudança...

Tchê, final de curso, depois de quase cinco anos estudando, fazendo estágios, quebrando a cabeça, chego ao final de curso. Penso, "Cacilda" já faz todo esse tempo, lembro quando tava no início, putz tô no final. Tempo passou voando e nem me pediu licensa.... Bah e agora José?José não sabe de nada oras! Ou acha que sabe. Ou pensa que sabe. Sabe? Não sei...
Boh lembro do meu primeiro dia de aula, pensei putz agora sou gente grande, agora faço faculdade! Boh, te mete hein? Vou ser enfermeiro, o que o pessoal mais antigo chama de "enfermeiro padrão". Tah mas voltando a linha de raciocínio, curte só, no primeiro dia de aula tava apertado horrores, precisava urinar, ou iria fazer nas calças, aí perguntei pro prof se eu podia ir no banheiro, ele deu uma risada sarcástica e disse "Não precisa perguntar, é só ir e pronto, aqui não é ensino médio..."
Bah e o primeiro estágio então bixo? Boh que punk tava tri nervosão, tremia feito uma vara verde. Boh e a sensação de garrotear a primeira veia? Boh parecia que ganhei o Oscar, mas o tempo foi passando e as coisas foram entrando no automático, mas enfim, não é mesma sensação como antes...
Agora na finaleira tu fica com uns frios na barriga intensos. Imagina passa uma monte de coisa na tua cabeça, vou conseguir emprego? Vou resolver os problemas? Vou ser eficiente? Será que sei aquilo que realmente preciso saber? Putz, putz e putz, não se pode perder tempo pensando nisso, aprendi...
Aprendi também que a maioria de nossos medos não acontecem, apenas ficam martelando em nossa cabeça, mas sempre somos capazes, quase sempre...
Aprendi que mudar também é difícil. Crescer é difícil, Amadurecer é difícil. Porém necessário, a mudança é a lei básica da vida, se você não sabe diso, sinto muito, vai sofrer horrores com o mundo lá fora que não te espera. Simplesmente existe...
Então é normal se sentir inseguro perante o amanhã, afinal sei lá o que diabos vai acontecer, mas o que importa é que algo acontece e assim a gente vai andando meio pra lá, meio pra cá, caindo, tropeçando, levantando, caindo de novo, mas quando olhamos as cicatrizes, sabemos de onde elas vieram e com certeza nos ensinam pacas...
Espero que ainda seja assim...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Super heróis?

Quando se é criança tudo parece ser mais fácil. Ou quem sabe não, mas por via das dúvidas é mais fácil sim. Além da criança ter uma criatividade de deixar qualquer Steven Spielberg no chinelo. Lembro que a primeira vez que vi o filme do Super Homem (quando ainda era o Sr. Reeve) ficava pensando como que ele voava. Bom cheguei a brilhante conclusão de que os produtores colocavam inúmeros ventiladores gigantescos para alçar o voô do grande herói. Jamais iria imaginar que eles apenas cortavam e recortavam a cena, jamais...
Ou então quando tinha a série "Jornada nas Estrelas" pensava qe devia de ser muito caro filmar fora do planeta. E o Spock, feio daquele jeito só poderia ser alienígena. Desculpa a sinceridade aos amantes do sci-fi, mas o Spock era feio que uma bãrbaridade. Mas o meu ídolo era o homem morcego, bah o Batman era o cara. Definitivamente o cara afinal de contas não tinha superpoderes, apenas dinheiro. Disse apenas dinheiro, como se em tempos atuais dinheiro não é sinônimo de poder. Mas nem tanto, mas o fóco não é isso. Sempre quis ter um batmóvel só meu para que pudesse dizer "blindagem", imagina as gatas cairiam em meus pés como uma caranga daquelas. Pensei então em ser o homem morcego de Osório, mas onde iria morar? Simples, no morro da borrúcia oras, bem pertinho da escola para que não tivesse o problema de chegar atrasado no dia seguinte.
Quanta coisa queria ser quando era criança e não fui nenhuma delas, jamais pensaria que em vida adulta seria enfermeiro e lidaria com vida, com morte, com sangue, com merda. Pensava que seria um herói bem do estilo antigo, bem do tipo que salvava a mocinha e dava de laço no vilão. Mas descobri que me tornei melhor do que isso, me tornei enfermeiro, decidi estar presente no momento mais difícil na vida do outro, na doença. Nenhum Batman, nenhum Homem-Aranha lidam com a doença, muito menos o Super Homem.
Claro, é mais fácil fazer a parte legal, ser mostrado, estar em evidência do tipo "Eu sou bom". Ser enfermeiro não é nada disso, pois você é esquecido, é deixado de lado, e quando a pessoa tem que te xingar, te digo que ela vai te xingar, mas você tem que ter empatia e entender o lado dela. Então percebo que me tornei uma espécie de herói, não da moda antiga como no passado queria, mas faço aquilo que posso para meu semelhante sem pedir nada em troca muito menos um simples obrigado, se vier, melhor, se não, paciência e continuo meu plantão como se nada tivesse acontecido.
Por isso que quando se é criança, tudo aparenta ser mais fácil, mas não é, depende de como você enxerga o pedaço de pão em cima da mesa...

sábado, 20 de novembro de 2010

Viva o natal!!

Viva!! Viva o natal...adoro natal, o papai noel, suas renas, em especial a que se chama Rupert, o panetone, a neve natalina, a lareira que o papai noel se suja de cinzas quando desce, presentes, quem não gosta de receber presentes?

Primeiro, no meu país não neva, a neve é segundo o hemisfério norte e caramba me encontro no hemisfério sul. Portanto aquela propaganda da coca cola do papai noel na neve não se encaixa em nossos padrões. A não ser que os pólos magnéticos se invertam ou que adiantemos o natal para julho. Acho que nenhuma das duas opções, definitivamente nenhuma....

Segundo, suas renas. Que diabo de animal que voa empurrando um velho barrigudo cheio de presentes, sem nem asas as imbecis possuem? Até as histórias do Monteiro Lobato são mais criativas. Jeca Tatu deixa o papai noel no saco, sem sombra de dúvidas. E digo mais, dar o nome de Rupert? Por que não abrasilera isso? João, Francisco, Nelson Rubens, Atalípio, enfim? Tem que ser Rupert? ah não...

Outra coisa frajuta é a barba do Sr. Noel. PÕ sempre do mesmo tamanho, sempre branquinha, até parece que usa graxa de bode pra deixar ela consistente. Pô em um verão do caramba o cara usa aquela barba? É hindu por acaso? Cadê o Hare Krishna? Ommmm? Também não?

Agora falaremos da lareira...Quantos tem lareira? Eu não tenho, só churrasqueira, serve? Tá mas e se no natal eu tiver fazendo um assado tri bala, vou torrar com o papai noel? Bom acho que ele vai ver a fumaça e não vai entrar né? Mas se entrar? Já pensou se eu for o responsável pelo morte do bom velhinho? Não, não quero ser o responsável pela fatalidade, imagina milhares de milhões de crianças da África ficarão sem um tutelo...Que piada, entendeu? África, fome, presente, papai noel, ? Entendeu? Entendeu?

Enquanto isso, continuai vos a acreditar nessa crendice tola de papai noel e fazer o favor de me dar presentes, afinal é só isso que importa. Ou estou sendo realista demais? Ah pois é, deixei os meus sonhos embaixo do travesseiro essa noite...

sábado, 16 de outubro de 2010

O relógio

O relógio não é nada mais do que uma caixa de metal com umas engrenagens e uns ponteiros girando em apenas um sentido. Bom, nem sempre é assim, porque semana passada vi um totalmente digital muito caro, era cerca de R$ 400,00. Mas podemos substituir as engrenagens por circuitos eletrônicos e os ponteiros por um pequeno painel de neon? Não sei, não sei o material que se faz o painel dele, mas não vem ao caso.
Esse seria o relógio, caso você enxergasse ele e abrisse-o por dentro, talvez nem desse muita atenção, tirando o fato que essa mesma caixa de metal controla em parte a nossa vida. Sim, se não fosse ele como seria? Não sei olhar para o sol e chutar um horário, mas sei quando é noite e quando é de dia. Menos mal, para alguma coisa quem sabe eu sirvo.
É ele que controla o horário que temos que acordar para trabalhar. Alguns vem acompanhados até de despertador, geralmente todos vem acompanhado dele. Dentro do telefone celular adivinha quem vem junto? Sim, acertou, vem um relógio junto. Talvez ele esteja presente para você controlar o tempo em que você fala com sua mulher ou com o xarope do seu chefe que vive pedindo opiniões bizarras justamente por não ter muita criatividade.
Por fala em mulher, ele é essencial caso você tenha a mania de se atrasar. Algumas mulheres não toleram atraso e já ficam batendo o sapato como gesto de impaciência. Portanto se você é distraído com o tempo como eu sou, recomendo uma caixa de metal com ponteiros ou painel de neon. Talvez você continue se atrasando, mas pelo menos faça o favor de não colocar a desculpa no tempo.
Aliás, tempo é o que a gente menos tem no dia de hoje. É mais fácil ter dinheiro no bolso do que ter tempo para fazer as nossas coisas e o pior, não podemos comprar tempo, simplesmente assistimos ele passar na nossa frente. Mas pode comprar uma pipoca doce, assim você se alegra um pouco mais e quem sabe torna se menos impaciente....
Por falar em filme, lamento lhe informar que o tempo não tem o botão de REC embutido. As vezes o botão de STOP também falha, mas não coloque a culpa no fabricante pois o coitado nem culpa ele tem. Apesar de receber milhares de milhões de reclamações oriundas do mundo todo, dê um tempo a ele para que ele possa ter tempo? Ok??????

Simplesmente acabou...

Como uma canção que chega ao seu fim. Simplesmente acabou. Ele tomou a sua decisão achando que estava certo. Ela apenas aceitou, bem contra a sua vontade, é verdade, mas não tinha alguma opção . Quando um amor termina, não quer dizer que ele nunca existiu, durou o tempo que tinha que durar e chegou ao seu fim, pelo menos foi assim que um poeta me disse uma vez.
Se formos parar para pensar, tudo acaba um dia. Ou melhor tudo o que a gente pode definir utilizando a palavra “tudo”, que penso que apesar de sua grandeza, é limitada. Toda dor que um doente sente em seu leito de morte, chega ao seu final. Toda a conta que você paga comprando a sua guitarra mais cara, também chega ao seu final. Toda a raiva que você sente pelo técnico do seu time quando faz uma escolha errada, também chega ao seu final.
É o mesmo que acontece com nossos sentimentos. Eles não duram para sempre. Por isso sempre desconfie quando alguém te disser que te ama para todo o sempre. Primeiro peça a ele definir o "para todo o sempre" se os argumentos dele fizerem sentido, até acredite, caso contrário, continue sendo você...
Por isso não se desespere se o seu amor acabar ou acabar o amor por você. Outros virão em mais ou menos tempo. Aprenda a erguer a bandeira branca, às vezes é somente isso que podemos fazer. Mas se achar que você deve prosseguir, siga o seu coração e vá até o final, mesmo que o final você não saiba onde vai parar...
Então depois de tudo isso, você percebe que um pouco de você ficou na pessoa e um pouco da pessoa ficou em você. E outras pessoas virão para lhe ajudar a remontar o seus EUs interiores, assim como você também fará parte da porção da metade de alguém...
Não tenha medo de dizer NÃO, muitas vezes dizemos sim em um tom de não e às vezes não em um tom de sim. Portanto saiba diferenciá-los. Viva como um cantor que sobe pela primeira vez em um palco com aquele frio na barriga e pálido como uma folha de jornal. Sorria como um debilóide de seus medos interiores. Possua várias paixões que pegam fogo como um cigarro em um capim seco e que acaba apenas jogando um litro de água fria.
Converse com seres estranhos e diferentes. Seja um artista perante a sua existência, porque um dia, assim como os seus namoros, a sua vida vai chegar ao seu final, e acredite, ou você estará muito satisfeito com o que fizeste, ou estará tão decepcionado como um adolescente que vai no show da sua banda favorita esperando pela sua mais bela canção, que não foi tocada...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É tão estranho...

...Você conviver com uma pessoa durante um tempo e quando esse mesmo tempo chega ao seu final você se sente que já não conhece mais ela, embora você conheça, que você já não mais sinta a falta dela, embora você realmente sinta. Simplesmente é estranho... Aí começa a olhar as fotos, faz um feedback do seu passado e enxerga tudo o que aconteceu, tudo o que foi vivido. E nota também as coisas que não fizeste ou pela preguiça ou pela vontade de não fazer mesmo...Tenta corrigir esses erros? Não, seria pedir demais, o máximo que pode se fazer a respeito é apenas não repeti-los.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Era uma vez na ciência...pt I

OBS - Esta história é um modo de explicar como eu enxergo a ciência em tempos atuais. Como tenho predominância do uso do hemisfério direito, vou misturar algumas coisas como as religiões, os deuses e as convicções alheias...Ok?

Bom, era uma vez um bando de pessoas que cansaram de passar frio. Descobriram o fogo, isso há mais ou menos um milhão de anos eu acho. Sim, nossos ancestrais cansaram de congelar ao relento e comer carne crua. Ninguém aguentava mais. Com isso, observaram empiricamente que com a manipulação do fogo, outros animais se sentiam acuados, desta forma descobriram mais uma utilidade para aquela luz laranja-amarelada que se botasse a mão perto queimava.

Acho que isso é o que a ciência mais ou menos explica sobre a origem do Homo Sapiens alguma coisa. Mais ou menos nessa época, eles cansaram de carregar as coisas nas costas, inclusive mulheres e crianças e adivinha? Não, não criaram o carro muito menos o motor oito cilindros, mas algo próximo, a roda. Com a roda perceberam que era possível carregar objetos e diminuir a quantidade de força exercida.

Então descobriram as plantas, começaram a morar em um lugar só, todo o lance da pedra polida e bla bla bla, mas algumas coisas eles não obtinham explicação. Deste modo aquilo que não conseguiam explicar, davam motivos a vontades divinas. Creio que o lance de sacerdócio, lideres espirituais beiravam essa época, a diferença é que não existiam o dinheiro em papel, mas sim as imposições e as crenças na base do medo e do castigo que por sinal, perduram até hoje....

E o tempo foi passando e a cambada começou a usar melhor seus cérebros e descobriram que era muito mais seguro morar próximos do que distanciados. Então entra em cena Uruk(cidade mais antiga de acordo com historiadores), atual Iraque em tempos atuais. Bom, e o resto que pesquise em livros de história oras....

E a como eles ainda apesar de mais inteligentes, não obtinham ainda respostas para determinados fenômenos que hoje, até uma criança sabe explicar. Então eles colocavam a respostas nos deuses. Por exemplo, se chovia era por que deus fulano de tal queria que chovesse. Se desse sol, deus ciclano de tal estava feliz e assim por diante.

Mas dentre essa corja toda, alguns se sobressaíam, sim os filósofos. É, eles não engoliam muito bem esse papo de deuses disso e deuses daquilo, e foram filosofando a respeito das idéias e chegaram a conclusões usadas até hoje.

Enquanto isso os sacerdotes ou os doutores das leis divinas impunham suas convicções e iam pra galera.... Com isso o sacríficio de pessoas era como churrascos realizados em finais de semana nos dias de hoje.

E o lugar foi ficando pequeno e alguns milhares de cidadãos tiveram que tomar seus rumos e colonizarem outros lugares. Até por que quando existe um aglomerado de gente em um lugar pequeno sempre dá problemas....

Mas as crenças nos deuses exigentes e castigantes continuava. Com alguma diferença aqui, outra lá, mas a base era a mesma coisa. E do outro lado os filósofos e suas filosofias. E ainda ensinam nas escolas que a ciência se separou da religião no tempos de Descartes...tsc tsc tsc

segunda-feira, 29 de março de 2010

De Turibinho para Turibão...

Carta destinada ao meu amigo, meu pai...

OBS - Escrita em 17 de março de 2010, no dia em que ele deu entrada na UTI. Lida dia 28 de março do mesmo ano, minutos antes dele falecer...


Tantas coisas a serem ditas, mas acho que a melhor resposta neste momento seja o silêncio.

Até porque, precisamos as vezes ficarmos quietos e sentirmos a voz de nossa alma. Muito fácil seria lhe dizer "pai, aguenta firme, pai tenha força, tenha paciência", mas vejo que tudo isso gera uma hipocrisia disfarçada. Digo hipocrisia pois se estivesse em seu lugar, não teria calma, não teria paciência e não teria força. Durante esses útimos tempos, não foi fácil, encaramos de nosso modo.

Quando tinha dito que você tinha risco de morte, os técnicos em enfermagem me olharam apavorados, pensando "...meu Deus, que criatura fria e sem coração, que rapaz insensível..." Mas pergunto, por quê temer a morte se ela é certa a todos?Por que não conversar sobre isso? Por que dizer que está tudo bem se na verdade não está nada bem? Temos medo do desconhecido, por isso tememos a morte. A dor e o sofrimento causados por ela vão permanecer, mas aprenderemos a lidar com ela.

Alguns enxergam e a abraçam a dor com carinho, como companheira de estrada, como uma mestra, uma educadora. Já outros, ainda não chegaram a esse nível e preferem a distância, o isolamento do sofrimento. Certo ou errado? Não meu velho, algumas coisas não podem ser classificadas como certo ou errado, elas apenas existem, apenas acontecem....

Ao longo desses vinte dois anos, demos muitas risadas pelo caminho. Lembro daquela vez em que tu estava fazendo uma música em uma gaita de dois tons e me perguntou o que eu pensava a respeito. Tinha dito que a música era boa, mas porém um pouco repetitiva, então lhe aconselhei a usar o outro lado da gaita para dar uma diferenciada, afinal eu dizia que tinha teoria musical... Então me olhaste e fez uma simples pergunta...Ah tu tem teoria musical é? Mas me responde, quem é campeão sete vezes do Estado do Rio Grande do Sul na gaita de boca?

Silenciei me, percebi que novamente a experiência e a prática ganham da teoria....

Tivemos momentos difíceis também, afinal de contas somos seres humanos, ou seja, estamos provisoriamente na condição humana e por isso temos o direito de cometer erros dos mais variados. Tivemos discussões, tivemos brigas, mas novamente digo te que isso faz parte do aprendizado humano.

Aconselhei te inúmeras vezes a cuidar da saúde, procurar um médico, diminuir um pouco a bebida, o açucar... mas não o fez, mas também não o culpo, afinal de contas não sabia ou não tinha noção do que aconteceria depois. Somos imperfeitos, essa é a realidade, aceitamos o fato ou não. Temos nossos defeitos, temos nossas virtudes, e isso é o que me deixa tranquilo. Saber que todos somos assim, não existe excessão.

Não te deste conta, mas foi meu maior e melhor professor desta existência. Aprendi contigo valores humanos, a ser educado, a ser gentil, a conversar com estranhos. Atualmente tô tentando aprender a não mais me importar com o que os outros pensam, essa lição ainda está um pouco difícil. Um dia chego lá. Em falar em chegar lá, foi meu mestre teórico-prático na disciplina de pacienciologia. Mas digo te que pegarei recuperação nesta matéria.

Aprendi também que açúcar demais pode ser uma bomba relógio a longo prazo, mas prometo, vou diminuir ele. Outra coisa, podemos ser tachado de loucos, por expressarmos nossa verdadeira identidade, nosso jeito peculiar de ser, mas penso que o verdadeiro louco é aquele que tem vergonha de ser o que ele realmente é. Mas continuamos a fazer de conta que os outros são os normais...

Por isso, agradeço te por ter me recebido em tua família como filho mais novo, o temporão. Aquele que também carrega em seu âmago a semente da arte, a arte da música. Pode deixar, de uma forma ou de outra gravaremos ainda aquele cd. É claro que alguns arranjos eu mesmo criarei, afinal de contas também tenho parte nesse negócio, principalmente nos lucros...

Digo te que todo o sofrimento de agora, toda a angústia e todo o medo é passageiro. Em um futuro não muito distante daremos gargalhadas a respeito desse momento de dor e sofrimento. Mas por hora peço que fique bem, nós aqui desse lado ficaremos bem. Talvez esse seja o momento da separação provisória, mas mais cedo que imaginas voltarás como meu terceiro filho e aí meu caríssimo, as coisas vão se inverter.

Se o Engenheiro Mestre me permitir, terei a capacidade de transformar essa dor em força para ajudar meus semelhantes. Serei uma pessoa melhor, tudo isso, graças a ti grande mestre...

E então eu serei o dono do pedaço, serei seu educador e seu amigo mais confidente. Até lá, o tempo voa, anda a cavalo, ou se desloca como um trem bala. E caberá a você ser o responsável por minha homenagem quando chegar o final de meus dias aqui neste plano...

"Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia."

Forte abraço, Turíbio Júnior....

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ah tenha santa paciência caramba!!!!!!

Pode me chamar de ortodoxo, tudo bem, eu entendo, agora temos que ter uma noção do tipo de roupa que a gente usa não? Pois bem, se vamos a universidade, em teoria significa estudar, botar os neurônios a trabalhar, temos que ter uma roupa adequada a tal lugar. Até porque nunca vi em casamento o noivo usar bermuda e prancha de surf...

Só que nem todos tem essa noção. E o pior, conseguem ganhar até status por isso, vê se pode? É o casa da guria aquela que tava com a saia pronta para o combate na Uniban, se não me falha a memória. É meus caros, com tal fato, ela ganhou repercussão nacional. E isso não é julgar, mas sim evidenciar algo que foi exposto pelos veículos de informação. Simplesmente não entendo, talvez seja burro, ou pense mais com a cabeça de cima e menos com a cabeça de baixo, não sei....

Mas uma coisa admito, conseguir transformar o vexame em status não é para qualquer um. Eu não conseguiria, até por que saia não combina muito comigo, iria ressaltar minhas pernas cabeludas e de lagartixa. Mas fazer o quê, quem pode pode...quem não pode quebra a cabeça fazendo trabalho de conclusão de curso....


Detalhe: Ela está sendo capa de uma revista relacionada com cirurgias plásticas. Sim, segundo tal revista ela gastou aproximadamente R$ 16.450,00. É, pelos meus cálculos, poderia pagar umas quatro pós graduações.Mas eu não sou ela, e ela também não é eu. Ainda bem, quem sabe com mais uns 60 mil ela poderia fazer uma plástica no cérebro hein? Ahãm...massa impensante...tsc tsc tsc

A propósito, não declaro guerra contra cirurgia plástica. Mas tudo que é demais faz mal. Em um país onde o salário mínimo chega a uns 500 reais, a cirurgia plástica é algo para privilegiados. Apenas contesto a mídia fazer uma exposição de forma benéfica e santificar algo que não pode ser santo. Mas, perae, por que estou escrevendo a respeito disso? Ih, não sei!!

Aff

terça-feira, 9 de março de 2010

Maquiagem...

Bãh vi um programa de relance que literalmente caíram as minhas órbitas oculares. Era um programa tipo assim... de famosos sem maquiagens, sem fotoshop e derivados. O resultado, um tanto catastrófico. Eram velhos, ruguentos e o mais importante: pareciam seres humanos, não meros produtos da indústria cinematográfica. Até aí tudo bem, no problems, mas o que me deixou apalermado foi o comentário dos apresentadores. Bom, nem me lembro direito, mas sei que foram frases infelizes...

Acontece que envelhecemos, pode ser rico, pode ser pobre, asiático, africano ou europeu. Pode se retardar um pouco os efeitos da velhice,(eu disse um pouco) seja com botox, cirurgias plásticas, pelancotectomia, enfim... Mas envelhecemos, faremos o quê? Fugir da velhice sempre? Não dá né, cansa, dói as pernas, até por que exercícios físicos em excesso também fazem mal. Um dia enferrujaremos...