Será que estamos? Quem é você? O que você gosta de fazer? O que você não gosta de fazer? Que músicas escuta? O que te enche mais o saco? Acredita mesmo naquilo tudo que lhe é ensinado? Você procura fundamento em questões simples ou apenas acredita fielmente nos fatos?
Já fiz essas perguntas a mim mesmo, algumas respondi, outra estou pensando na resposta até hoje. Mas percebi que muitas vezes não fazia o que gostava. Não era autêntico comigo mesmo. Em outras palavras eu me traía. Por exemplo, permanecia calado onde eu poderia opinar, poderia ficar quieto quando falava. Na escola quando não entendia algo, ficava calado quando não entendia algo e tinha vergonha de perguntar.
Tive medo de ser louco, incompreendido por todos, mas penso, o que é loucura? Ser normal é seguir os padrões estéticos da sociedade? Então se vivemos em uma sociedade corrupta devemos ser corruptos também? Não, prefiro ser louco, isolado, excêntrico...
Acontece que é difícil sermos nós mesmos. Temos a necessidade de sermos aceitos em nosso âmbito. Temos medo de não sermos aceitos em nossos grupos. Por isso que temos nossas diferenças com nossos familiares, na família somos nós mesmos, não usamos máscara. Sabemos que por maior que seja a discussão a família sempre faz as pazes. Mas dificilmente somos assim na rua. Por isso a autenticidade esteja tão distante de nós. Estamos tão distante de nós mesmos que isso reflete no exterior, reflete nos círculos afetivos externos. Não existe segredo para ser você mesmo, mas podemos construir um caminho tijolo por tijolo, cimento por cimento, pedra por pedra...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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