Sabe, desde criança me considerava meio eclético. Isso aumentou muito durante o período da adolescência, onde os hormônios do heavy metal atropelaram e mataram todo estoque de serotonina e noradrenalina que tinha dentro.
É, eu era roqueiro pacas, ou achava que era... No início era Nirvana, Guns N' Roses e Metallica, Depois mudou, Metallica, Nirvana e Guns. Poxa, o tempo foi passando e outras coisas foram vindo. Descobri o Jazz e o Blues, Putz, cara, só de lembrar minhas veias azuis que transportam sangue 75% oxigenado se tornaram negra.
Mas tive que decidir, Jazz até que era legal, como diz o Splinter, era "tri cool". Mas em compensação era extremamente difícil e não saia nada. Fui para o Blues, ritmo mais dançante, até dava para quebrar garrafas de whisky e usar como slide. Poxa, Tô nessas até agora...
Descobri então que sou eclético. Não apenas em gosto musical, mas em tudo, sabe chê,uma das idéias que tive ultimamente foi meio mal recebida por mim mesmo, mas até que pode calhar.
Gosto pacas da enfermagem, pretendo atuar em UTI, aqueles apitos todos, aquela adrenalina de jovem saca. Mas Decidi fazer psicologia também. É vero cumpadre, imagina que bacana, duas profissas, totalmente distintas.
De manhã enfermeiro Mattivi, todo cheio da pose e com a camisa pólo azul marinha. De tarde o Psicólogo T.M. Júnior, cara, e essa idéia, apesar de meio sinistra veio a calhar.
Imagina então se somar as minhas músicas nesse culture shake, bãh chê, aí que o negócio iria bombar. Bombar tanto que poderia estourar a erva do chimarrão em mim, mas não seria problema. Da parte física, tem o enfermeiro, e do aspecto psicológico, eu denovo!!!!!
Por isso me considero eclético, não sei onde viram que uma pessoa tem que sempre fazer a mesma coisa sempre até o final da vida e morrer entediada por isso, puxa, é falta de pensar, pensar sempre é útil. Sempre, por mais que não pareça.
Eu sou assim, não adianta, meu perfil é assim, não concordo com muitas coisas que vejo por aí, algumas até tento respeitar, é sério, mas me sinto realizado por ser um "ser pensante". As vezes nado contra um fluxo imenso, mas fazer o quê? Pelo menos fortalece a musculatura do tronco e a respiração.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
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