segunda-feira, 15 de junho de 2009

Aniversários...


DETALHE MUITO IMPORTANTE DE EXTREMA IMPORTÂNCIA: Esse pseudo texto era para ser postado no dia 16 de junho, dia em que faço aniversário no ano terrestre, na época andava meio assim, sei lá, sabe, então acabei não postando, então não vá pensar que faço aniversário no final de setembro, certo? Além do mais, se eu tivesse postado isso no mês e dia certos não poderia estar aqui explicando o por quê que tudo isso aconteceu, até mais....

Sim, amanhã é meu aniversário. Amanhã estarei com os anos lá em festa. Legal comemorar aniversário uma vez por ano, acho que se fossem duas vezes seria chato. Aí está a graça. Um dia por ano, um dia a ser comemorado. Lembro dos meus aniversários de infância, eram legais, fui uma boa criança, não fui tão pentelho assim, mas aprontei das minhas, enfim, tenho boas lembranças. Quando já se é quase adulto as coisas um tanto quanto mudam. O relógio da vida não tem o botão de PAUSE ou o botão de REC. Ao mesmo tempo que comemora, você sabe que está ficando cada dia mais velho. Há quem diga que velhice seja sinônimo de experiência, alguns até dizem..."respeite fulano, ele é mais velho, tem mais vivência". Mas conheço muitos velhos criançolas, conheço também muitas crianças adultas. É hora de rever certos paradigmas, ou até quebrá-los. Mas algumas coisas somente através dos tempos vão sendo revistas. Acontece que a maturidade sempre chega na hora certa, para alguns mais cedo, para outros mais tarde. E aniversários não tem nada a ver com isso, é uma coisa meio empírica saca, só vivenciando. Não que eu seja nostálgico, mas quando somos crianças nos relacionamos melhor com os outros. Fazemos amizade de maneira mais fácil. É claro que muitas coisas não temos capacidade para entender ou enxergar, talvez por isso seja fácil interagir com seu vizinho. Por falar em vizinho, temos nos criamos com determinadas pessoas quando somos crianças. Depois vai cada um pro seu lado e vivem como se nada existiu, estranho o comportamento humano não? Alguns amigos de infância que iam no meu aniversário, comer o meu bolo, os meus negrinhos e a minha torta fria, hoje para mim são estranhos. Assim como sou estranho para eles, sinceramente algumas coisas não entendo. Mas analisando a situação sob uma outra ótica, quem sabe realmente não tínhamos que ser amigos desses mesmos indivíduos. Pode ser que a ingenuidade infantil nos salve de tamanhas frustrações...

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