Tem uma música muito bacana do Oswaldo Montenegro que se chama "A lista", tem uma parte que fala mais ou menos assim:" Faça uma lista de grandes amigos,de quem você mais via há dez anos atrás, quantos você ainda vê todo dia, quantos você já não encontra mais.." É uma música que tem muita coisa para escrever em cima, mas nos fixaremos na questão dos amigos...
Penso que amigos vem e vão embora, outros surgem do nada, como se uma fada madrinha fizesse "plim" com sua varinha de condão. Algumas amizades parecem que foram feitas por encomenda para nós, outras vão surgindo em doses homeopáticas. Outras surgem também das diferenças, por incrível que pareça. Percebi que amigos não tem cor, não tem sexo, não tem idade e necessariamente não precisam serem humanos. Há quem se dê muito bem com cachorros, gatos, burros, vacas, cabritos enfim. Tenho muitos amigos livros também...
Quando uma amizade chega ao fim, não quer dizer que quando ela existiu não foi verdadeira. Aprendemos o que tinhamos que aprender e cada um segue sua vida da maneira que mais lhe convém. As vezes penso que alguns amigos nos aparecem em determinadas épocas da vida, saem de mansinho e depois de anos voltam. E o mais legal de tudo isso é que algumas coisas nunca mudam, mas apenas algumas coisas. Precisamos de amigos sempre, mas não podemos depender deles em qualquer situação. Antes de enxergarmos eles como amigos, primeiro temos que enxergá-los como seres humanos, como homens e mulheres de carne, osso, barriga e defeitos. Outras vezes temos que trilhar certas partes da vida sozinhos mesmo, para depois conviver com eles.
terça-feira, 2 de junho de 2009
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